Talvez seja esse o livro mais ousado do autor. Irreverente ao extremo, provocativo, surpreendente e inesperado. Pura sacanagem...


Extraído do dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa 1.0


E a sacanagem começou logo que a obra foi finalizada, antes mesmo dela ser publicada. Primeiro, segundo o autor, foi a sacanagem do seu editor, que veementeente se negou a publicá-la. O autor insistiu, argumentou, mas ele estava convicto em não fazer isso. Logo depois, ao entrar com o pedido de registro de sua obra no Escritório de Direitos Autorais, da Fundação Biblioteca Nacional, o autor se sentiu sacaneado, de novo. O processo de registro foi conturbado, houveram divergências quanto à registrabilidade da obra e por fim, ela não foi registrada em sua totalidade. De um total de 96 páginas apresentadas, o Escritório de Direitos Autorais, extrapolando sua competência de julgamento, somente aceitou o registro de apenas duas. E as outras páginas da obra? Sacanagem. Pura sacanagem...




Clique aqui e acompanhe toda a tramitação do processo de registro da obra, com comentários do autor, junto ao Escritório de Direitos Autorais da Fundação Biblioteca Nacional. Dados pessoais do autor e certas passagens de texto, cuja divulgação não seria recomendável, foram propositalmente apagadas dos documentos expostos.


Não foi um livro fácil de se fazer. Tive que me convencer a respeito do projeto, aceitá-lo e somente assim ter a mente aberta para nele trabalhar adequadamente. Considero o livro um exemplo de irreverência e fico feliz de ter meu nome vinculado à obra, pelo ineditismo e pela quebra de paradigmas que ela representa. A não aceitação da publicação da obra por alguns editores serviu para confirmar sua excentricidade, fato que me estimulou a prosseguir com a idéia. O complicado processo de registro junto à Biblioteca Nacional, que não aceitou o registro da obra em sua integralidade, ratificou de vez a extravagância da mesma e, pelo transcurso do processo, solidificou seu ineditismo.
Eduardo Esber - autor do livr
o


Daqui a dez anos você poderá não se lembrar de um livro que tenha lido hoje, mas certamente desse se lembrará.

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